Mesas Redondas III e IV
Mesa Redonda III e IV
Dia 06/11/15, das 14h00 às 15h30
MESA III – Processos de criação e gestão de Unidades de Conservação (UCs).
Os aspectos técnicos e a inclusão social nos processos de criação das unidades de conservação, bem como a aplicação dos instrumentos de gestão serão abordados à luz do enfoque ecossistêmico, buscando debater o papel dos diferentes atores da sociedade em relação aos objetivos e metas pactuados nacional e internacionalmente, especialmente relativo ao Programa de Trabalho sobre Áreas Protegidas e às Metas de Aichi – no âmbito da Convenção da Diversidade Biológica (CDB). A mesa discutirá ainda a complementariedade das diferentes categorias de UCs no Sistema Nacional de Unidades de Conservação e o papel integrador dessas áreas nos contextos locais e regionais de gestão e desenvolvimento territorial, na perspectiva apontada pela “Promessa de Sydney”: se queremos alcançar tanto os objetivos de conservação como as aspirações humanas das gerações presentes e futuras (IUCN, VI Congresso Mundial de Parques, 2014).
Coordenadora: Doutoranda Iara Vasco Ferreira (UFSC)
Debatedor: Dr. João de Deus Medeiros (UFSC)
Participantes:
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Claudio Maretti (Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio/Ministério do Meio Ambiente – MMA)
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Alexandre Schiavetti (Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC)
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Carlos Alberto Pinto dos Santos (Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Extrativistas e dos Povos Extrativistas Costeiros e Marinhos – CONFREM)
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Edgar Castro Aguillera (Sistema de Parques Nacionais Naturais da Colômbia/Diretoria Territorial da Amazônia/Ministério do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável)
Dia 06/11/15, das 16h00 às 17h30
MESA IV – Territórios tradicionais e áreas protegidas.
Os sistemas de áreas protegidas são reconhecidos como arranjos institucionais fundamentais na articulação e implementação de estratégias de conservação e de desenvolvimento territorial sustentável, sendo considerados partes essenciais da resposta mundial frente às mudanças climáticas. Nesse contexto, os conhecimentos tradicionais sobre a natureza e os territórios onde comunidades indígenas, quilombolas e outros grupos sociais locais fazem o uso comum dos recursos naturais representam um aporte imprescindível ao aumento da resiliência dos ecossistemas, contribuindo com a manutenção da provisão de bens e serviços que beneficiam as comunidades, a economia local e à biodiversidade. A mesa debaterá o processo de inclusão social de grupos culturalmente diferenciados nas estratégias de conservação por meio de áreas protegidas à luz da Convenção 169ª da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do recém-instituído “Marco da Biodiversidade” no Brasil.
Coordenador: Dr. Marcos Montysuma (UFSC)
Debatedora: Dra. Edviges Ioris (UFSC)
Participantes:
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Romancil Cretã (Vice-cacique Terra Indígena Mangueirinha, PR)
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Nurit Bensusan (Instituto Socioambiental – ISA)
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Deborah Lima (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG)
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Ronaldo Santos (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Quilombolas – CONAQ)